Achei fantástica essa maneira de contar aos pequenos sobre a independência do Brasil.
Texto de autoria de Bernadete Sena de Santana
Era uma vez um principezinho que veio de uma terra
muito distante chamado Portugal para morar no Brasil com sua família. Este
príncipe era chamado de Pedrinho. Ele era um menino inteligente, corajoso e
muito amoroso.
O povo brasileiro gostava muito dele, por isso
quanto sua família teve que regressar para Portugal com urgência, os
brasileiros fizeram uma baixo-assinado e foram as ruas pedir que Pedro
permanecesse aqui. O povo clamava:
— Fica Pedro! - Fica Pedro! - Fica Pedro! -Fica
Pedro!
O príncipe vendo aquela multidão de brasileiros
pedindo que ele ficasse, respondeu:
— Se for para o bem de todos e felicidade geral da
nação, eu fico.
Os brasileiros ficaram super contente e comemoram
sua primeira vitória:
— Viva! Viva! Viva! Viva!
O tempo passou e um dia a princesa Leopoldina
recebeu uma carta do pai de Pedro, que era rei de Portugal. Ao ler a
carta ela chamou seu conselheiro José Bonifácio e disse:
— José, a corte portuguesa exige que Pedro volte
imediatamente para Portugal.
Naquele mesmo instante José Bonifácio teve uma
idéia.
— Alteza, escreva uma mensagem a vosso marido,
peça que proclame a Independência do Brasil imediatamente.
A princesa mais que depressa escreve uma carta e
manda o mensageiro entregar a Pedro.
— Vá rápido, encontre o príncipe Pedro e entregue
esta carta a ele.
O mensageiro encontrou o príncipe perto do Riacho
Ipiranga, descansado com sua cavalaria.
— Vossa alteza, eis uma mensagem da princesa Dona Leopoldina.
Ao ler a mensagem Pedro diz aos soldados.
— Soldados, a corte portuguesa quer nos escravizar.
Laços fora, guerreiros! A partir de hoje não serviremos mais a Portugal. Ou o
Brasil fica livre ou morremos por ele. Independência ou Morte!
Todos os soldados gritaram em um só coro:
— Independência! Independência! Independência!
A partir daquele dia
raiava a liberdade no horizonte do Brasil. Nosso país tinha ficado livre de
Portugal. E hino brasileiro agora poderia ser cantado em todas as redondezas
com mais força e garra.
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Tatiana