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15 de novembro de 2016

Os benefícios de trabalhar a motricidade refinada na educação infantil



O trabalho com a motricidade refinada com crianças que estão prestes a integrar na educação infantil, segundo a pedagoga Cássia Ravena M. de Assis Medel, é considerado pré-requisito extremamente necessário para beneficiar a criança no processo de alfabetização.

Com o intuito de conscientizar os educadores sobre o quanto é positivo para a criança o trabalho com a motricidade refinada antes do ingresso a alfabetização, alguns pontos são abordados de forma que venha esclarecer tal necessidade.

Vale ressaltar que o processo de aquisição da linguagem escrita na criança não inicia na alfabetização, a criança deve ser estimulada a realizar atividades que envolvam movimentos de mãos e dedos de forma que futuramente ela tenha melhor habilidade para utilizar lápis, canetas, realizar desenhos, entre outros.

Com o objetivo de trabalhar a motricidade refinada com a criança é fundamental que disponibilize a ela materiais que proporcione desenvolver as partes necessárias.
O ideal é utilizar tintas, trabalhando com pintura a dedo, massa de modelar (desenvolvendo criatividade), folhas de revistas (orientando a criança a “rasgar” determinada figura e posteriormente utilizar de tesouras e colas para realizar colagens).

Além das colagens realizadas com papéis, atividades diferenciadas como colagens de macarrões, barbantes, bonecos pedagógicos, em especial aqueles que desenvolvem atividades como abrir e fechar botões, dar laços, fechar e abrir zíper, dramatizações, visto que requer o uso das mãos constantemente para expressar gestos, etc.

Na verdade, o trabalho com motricidade refinada faz parte de um rico universo educacional, que proporciona à criança, além de passar pelo processo de alfabetização com facilidade e desempenho significativo, realizar atividades do dia a dia que as tornem crianças mais independentes e evoluídas.



Como ensinar o uso da tesoura e Cortar em linhas retas



Para crianças 4-5 anos que estão aprendendo manusear a tesoura. O manuseio da tesoura exigem lateralidade definida (destro ou canhoto), tipo de tesoura adequado para dominância manual e tamanho da tesoura para criança, habilidades finas dedos (indicador, polegar e dedo médio), força e destreza manual. Os movimentos cortar em linha reta pode ser uma grande desafio para as crianças com dificuldades habilidades motoras e percepção visual e espacial.




Dicas de como ensinar a criança manusear a tesoura e cortar em linhas retas

- Primeiro deixar a criança explorar os movimentos de abrir e fechar da tesoura.
- Utilizar o papel cartão (maior feedback sensorial) para depois papel normal.
- Fazer as linhas escuras e grossas.
- Utilizar uma tinta relevo no contorno das linhas ou emborrachados.Quando a tinta relevo endurece, fornece para criança uma pista tátil quando vira a tesoura fora da linha.
-Reduzir o tamanho (linhas de corte) gradativamente. Para criança adquirir maior precisão do corte.








Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola

8 de agosto de 2016

Como trabalhar com brinquedos


Brincar é a linguagem que as crianças usam para se manifestar, descobrir o mundo e interagir com o outro. Quando ela é incentivada, a turma adquire novas habilidades e desenvolve a imaginação e a autonomia. É possível brincar sem ter nada em mãos. Como ocorre durante o pega-pega e a ciranda, por exemplo. Mas os brinquedos têm papel fundamental no desenvolvimento infantil. Para que eles cumpram bem essa função, não basta deixar o acervo da pré-escola ao alcance dos pequenos, imaginando que, por já brincarem sozinhos em casa, eles saberão o que fazer. É essencial oferecer objetos industrializados e artesanais, organizar momentos em que o grupo construa seus próprios brinquedos e ampliar as experiências da meninada. Tudo isso sempre equilibrando quantidade, qualidade e variedade, o que significa exemplares variados, seguros, resistentes e com um bom aspecto estético.

1 Como trabalhar bem sem uma brinquedoteca?
Ela não garante um trabalho bem-feito. Além disso, não é interessante que os brinquedos fiquem restritos a um ambiente. As crianças precisam encontrá-los em vários lugares e momentos. A preocupação maior deve ser em relação à organização do local e ao acesso dos pequenos aos itens. De nada adianta ter uma brinquedoteca se ela sempre estiver fechada ou se a turma só usá-la esporadicamente. Se ela existir, o acesso deve ser livre, assim como a circulação de brinquedos pela escola.

2 O que fazer se não existem brinquedos para todos?
É importante organizá-los para que sejam compartilhados, garantindo que todos brinquem. Os educadores devem planejar intercâmbios de objetos entre as turmas e a interação entre elas, inclusive reunindo crianças de idades diferentes. A garotada tem muito a ganhar: há trocas de ideias e o brincar se torna mais rico.

3 Armas de brinquedo devem fazer parte do acervo?
Mais do que decidir por incluir armas ou outros objetos, o importante é que as crianças possam elaborar ideias sobre o bem e o mal. Nas brincadeiras, o vilão é tão importante quanto o mocinho, portanto os pequenos têm de lidar com ambos no universo lúdico.

4 Há itens adequados para meninos e para meninas?
Não. Se o brincar é um modo de representar, experimentar e conhecer as culturas, não faz sentido imaginar que panelinhas são só para meninas, e carrinhos, para meninos. Todos precisam ter acesso a qualquer item sem distinção e ficar livres para escolher com o que brincar. Elaine Eleutério, coordenadora pedagógica da CEINF Lafayete Câmara, em Campo Grande, explica que, quando os meninos, por exemplo, se negam a participar das brincadeiras de casinha por acreditarem que isso não é coisa de homem, os educadores entram em cena. "Questionamos a validade da afirmação com os pequenos. Dizemos que existem homens que fazem as tarefas domésticas e perguntamos se a turma conhece alguém que faça isso no dia a dia", diz.

5 É interessante usar sucata para incrementar o acervo?
Sim, não há problema em reaproveitar materiais. Ao eleger quais vão ser usados, é necessário questionar a utilidade que eles terão. Não se trata de aproveitar qualquer coisa para montar brinquedos, e sim criar brinquedos com objetos interessantes, de qualidade, bonitos e que não sejam perigosos. O ideal é deixar à disposição itens de uso não evidente, como rolos de papel-alumínio, e estimular os pequenos a conferir utilidade a ele, montando lunetas, binóculos ou cornetas, por exemplo.

6 Deve-se permitir levar brinquedos de casa?
Sim. As crianças gostam de fazer isso para mostrar aos outros quem são e do que gostam. Também o fazem para ter por perto um objeto pessoal com o qual se identificam e têm familiaridade. Combinados com a turma e com as famílias sobre emprestar os objetos para os colegas brincarem, ter cuidado para não danificá-los, misturá-los ao acervo, perder os esquecê-los ajuda a evitar problemas. É válido elaborar uma lista coletiva do que não é legal levar, dos brinquedos que não se quer emprestar, que tenham peças muito pequenas ou que já existam na escola e divulgá-la para os pais. Estipular um dia para que todos levem seus brinquedos pode ser uma alternativa interessante desde que não seja esse o único dia que eles tenham para brincar.

7 Quais objetos fazem as vezes dos brinquedos?
Há muitos que podem enriquecer a brincadeira. Quem acha que os pequenos precisam de algo específico são os adultos. O acervo pode ter coisas perenes, como caixas de madeira e tecidos. "Eles podem ser usados para construir diversos itens", explica Cisele Ortiz, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. Lupas, fitas métricas e lanternas são ótimos para estimular a meninada a estudar e explorar o ambiente.

8 Como evitar que a turma destrua os brinquedos?
Primeiramente, é fundamental compreender que mesmo os objetos de qualidade não são eternos. Depois, brinquedo desgastado é sinônimo de brinquedo usado. Explique às crianças que cuidados são essenciais para manter os itens em bom estado para serem usados por outros colegas que chegarão à pré-escola no futuro, por exemplo. Novos brinquedos no acervo, principalmente aqueles que o grupo não conhece, pedem atenção. Ninguém sabe como cuidar do que nunca viu e que não sabe como funciona. 


Beatriz Santomauro
Colaborou Cinthia Rodrigues
Nova Escola
http://novaescola.org.br/

30 de junho de 2016

Cantinhos pedagógicos na Educação Infantil



O espaço escolar precisa ser construído em um ambiente rico de estímulos para que as crianças interajam entre si. Para que haja essa interação e para contribuir significantemente para o desenvolvimento imaginário, cognitivo, emocional e social da criança, é preciso que o professor saiba organizar esse espaço adequadamente, pois se a criança não se sentir estimulada nesse local, onde fica mais de oito horas por dia, ela não se desenvolverá de maneira satisfatória.
O professor deve tornar a sala de aula algo como se fosse realmente seu, parte da sua vida, transformar com afeto e dar vida a esse espaço.

A organização do espaço escolar tem grande influência no comportamento das crianças, que de alguma maneira expressarão se estão satisfeitas ou não com aquele determinado espaço (sala de aula). Se tiver a ausência do planejamento, do arranjo, do brinquedo, possivelmente poderá gerar comportamentos agressivos, agitados, indisciplina e provável ansiedade além de gerar conflitos uns com os outros.

  Estas são algumas sugestões para você montar  cantinhos na sala de aula de:

 * Cantinho de Leitura;
 * Cantinho das Artes;
 * Cantinho dos Jogos ou Cantinho Lúdico;
 * Cantinho das Dramatizações;
 * Brinquedoteca;

 * Brincadeiras com o corpo através das músicas.

Cantinho de Leitura


Arrume sua sala de aula de forma aconchegante, alegre, dinâmica e organizada.

É importante ter um espaço para a "roda de conversas". As crianças devem sentar ao redor da educadora de forma confortável. Se necessário, pode-se forrar o chão com esteiras ou tapetes laváveis.
A "roda de conversas" também pode acontecer em outros espaços da escola como em um pátio, parque ou debaixo de uma árvore (quintal). O importante é garantir que a turma possa estar com a educadora sem "interrupções" externas.

Lemos para as crianças todos os dias!

Cada dia podemos ter um tipo de texto: um poema, uma história, uma parlenda, um trava-língua, um capítulo de uma história, uma informação sobre um animal...
É importante ler para a criança, pois o professor será seu modelo de leitor.
Essa leitura precisa ser planejada (escolha o livro, o tema, verifique se precisará de algum objeto ou música para enriquecer a leitura), o espaço poderá ser o mesmo da "roda de conversas", ou fora da sala (no pátio, debaixo de uma árvore, na sala de leitura ou biblioteca escolar).
O cantinho de leitura é um espaço importantíssimo na sala de aula, onde as crianças encontrarão variados materiais de leitura: livros, revistas, gibis, jornais, livros de receitas, atlas, dicionários, etc.
As crianças aprendem a manusear o material (escolher o material, ler e devolver no mesmo lugar), a ter cuidado com o material (não amassar, rasgar ou rabiscar) ampliando sua autonomia.
Importante: não deixe lápis (ou material para escrever) neste espaço.
Podemos colocar objetos que ajudam a contar histórias: fantoches, avental, outros.


Cantinho das Artes

            Um cantinho para as artes é fundamental!
Um dos espaços da sala pode ser reservado para as Artes Plásticas: desenho, pintura, dobradura, modelagem e colagem.

Este é um espaço que precisa ser organizado pela professora (manter os materiais necessários) e crianças (aprendem a manusear os materiais para suas produções). A limpeza posterior deve ser compartilhada com as crianças.
As atividades desenvolvidas também devem ser planejadas pela professora.
Quanto maiores forem as oportunidades de descobertas, manipulações, construções oferecidas às crianças, maiores serão as chances de um desenvolvimento harmonioso
e compatível com suas possibilidades. Sendo assim, entre os cantinhos exploratórios não pode faltar um dedicado às artes. Quando se desenha ou se desenvolve uma atividade artística
criativa, podemos dizer que se vive um momento de introspecção, um tempo de reflexão e de expressão sobre si mesmo e sobre o mundo.
Dentro do processo de construção de conhecimentos e significados, é evidente
que desenvolver a percepção é um objetivo importantíssimo. E para concretizá-lo, é preciso que a escola dedique mais tempo as Artes.


Cantinho dos Jogos ou Cantinho Lúdico
 

Cantinho dos jogos

Confeccionados em EVA, cortiça,   cartolina ou até mesmo de madeira e borracha, também devem estar ao alcance dos pequenos em um cantinho especial. Quebra-cabeças,  jogos de encaixe e muitos outros...

Entre diferentes jogos é sempre necessário ter aqueles ligados às letras, às histórias infantis. Atividades como manusear o alfabeto móvel para fazer montagens, leituras, sequenciações, escrita do nome próprio e dos colegas, montar quebra-cabeças de textos escritos e com imagens são de muita importância. 
 Os alunos que terminam suas tarefas mais rapidamente podem usufruir desse cantinho, sentindo assim prazer em permanecer dentro da sala.  Saindo da sala, as crianças deverão contar com espaço para brincadeiras ao ar livre.

Se chover, mude a organização das mesas, crie mais espaço em sua sala e faça brincadeiras bem divertidas.

Cantinho das Dramatizações

Um baú repleto de  chapéus, óculos, xales, bijuterias, maquiagens, fantasias,   perucas, máscaras... Em frente a ele, um espelho na altura das crianças. Pronto! Acaba de surgir dentro  da sala de aula um ambiente fascinante onde atividades corporais e de jogo simbólico podem ser realizadas e registradas pelo professor em um segundo momento, juntamente com os alunos, para que percebam sempre a importância de transformar nossa linguagem, ideias,
falas, pensamentos em escrita.


Brinquedoteca

Um canto na sala com os brinquedos não pode faltar, especialmente os fantoches e marionetes para dramatização de diferentes histórias.
E a sugestão é que os momentos   de brincadeira sejam, por vezes, supervisionados pelo professor, que   pode fazer interferências criando situações-problemas, comparando-as  a atitudes da realidade diária, provocando   novas descobertas no meio das brincadeiras. Um bom observador   pode descobrir muito dos alunos por meio delas e tirar proveito sempre.
Cada atividade realizada com os brinquedos, de maneira orientada  pelo professor, pode e deve ser registrada juntamente com os alunos, em um segundo momento. De tanto realizarem este tipo de atividade, verão a escrita e a leitura como algo natural que faz parte do cotidiano, assim como as brincadeiras.

Brincadeiras com o corpo através das músicas

*GINÁTICAS HISTORIADAS

Um canto na sala com os brinquedos não pode faltar, especialmente os fantoches e marionetes para dramatização de diferentes histórias.

E a sugestão é que os momentos   de brincadeira sejam, por vezes, supervisionados pelo professor, que   pode fazer interferências criando situações-problemas, comparando-as  a atitudes da realidade diária, provocando   novas descobertas no meio das brincadeiras. Um bom observador   pode descobrir muito dos alunos por meio delas e tirar proveito sempre.
Cada atividade realizada com os brinquedos, de maneira orientada  pelo professor, pode e deve ser registrada juntamente com os alunos, em um segundo momento. De tanto realizarem este tipo de atividade, verão a escrita e a leitura como algo natural que faz parte do cotidiano, assim como as brincadeiras.


UM PASSARINHO PROCURA SUA MÃE

Se possível coloque uma música. A professora faz a atividade com as crianças.
1. Era uma vez um passarinho que estava dentro de um ovo. (Sentar sobre as pernas com o tronco para frente)
2. De repente, o ovo quebrou-se e o passarinho levantou as asinhas, mas ainda não podia voar. Respirou bem fundo. (Mantenha-se sentado, erga o tronco e levante os dois braços para o alto).
3. Logo quis saber onde estava sua mãe. Dobrou as asinhas e olhou de um lado para outro. (Faça giros com o tronco).
4. Como não viu ninguém, saiu voando para procurar sua mãe.(Caminhe pela sala, subindo e descendo os braços abertos, como se batesse asas.
5. Viu uma rã pequenina e pensou que fosse sua mãe. (Faça flexões como um sapo).
6. Em seguida encontrou uma vaca e um gato. (Imite os animais).
7. Perguntou se eram sua mãe, e eles responderam que não. Triste, continuou voando. (Caminhe batendo os braços).
8. Mais adiante, viu uma sombra numa árvore e parou para ver quem era. Uma enorme ave pousou junto dele, olhou nos seus olhos e sorriu. Era sua mãe! Juntinhos, saíram voando.
9. De tanto voar por belos lugares, não se deram conta que já era noite. Dormiram. (Deitem-se para relaxar).


A SEMENTINHA

Várias sementinhas pequeninas estavam escondidas no chão, (crianças agachadas com os joelhos entre os braços).
Elas dormiam um sono... Dormiam um sono... Sossegado e bom ( respirem fundo e fechem os olhos).
Veio a chuva e molhou as sementinhas ( A professora faz a chuva com papel picado, as crianças abrem os olhos e mexem a cabeça de um lado para o outro)
Depois o sol brilhou lindo no céu (respirem fundo)
De repente as sementinhas acordaram ...Devagarinho...devagarinho... (as crianças vão levantando devagar)
As plantinhas começaram a aparecer (esticam um braço para o lado)
Esticaram os galhos e ficaram ajeitadas (esticam o outro braço para o lado)
Depois cresceram...cresceram e enroscaram-se no varal (Ficam em pé e levantam os braços alongando ao máximo)
E cheinhas de flores alegraram o quintal! (E começam a balançar). Mais adiante, viu uma sombra numa árvore e parou para ver quem era. Uma enorme ave pousou junto dele, olhou nos seus olhos e sorriu. Era sua mãe! Juntinhos, saíram voando.

9. De tanto voar por belos lugares, não se deram conta que já era noite. Dormiram. (Deitem-se para relaxar).


O GATINHO PIPO

Era uma vez um gatinho chamado Pipo.Um dia ele acordou com muita preguiça (esticar braços e pernas).
Mamãe gata já estava chamando e ele teve de pular da cama. Ele saiu correndo para atender a mamãe (correr).
Saiu com tanta pressa que bateu com o pé na mesa (pular num pé só).
Depois que o pé parou de doer, ele saiu a passear (quadrupedar) e não prestou atenção nos carros que passavam, quase foi atropelado se não tivesse pulado para trás (quadrupedar para trás).
Pipo ficou nervoso e começou a tremer (tremer).
Voltou correndo para casa (quadrupedar correndo) e se deitou novamente (deitar).
Pipo aprendeu a lição e agora cada vez que si a rua olha para todos os lados (movimento do pescoço). Esticaram os galhos e ficaram ajeitadas (esticam o outro braço para o lado)

Depois cresceram...cresceram e enroscaram-se no varal (Ficam em pé e levantam os braços alongando ao máximo)
E cheinhas de flores alegraram o quintal! (E começam a balançar) Mais adiante, viu uma sombra numa árvore e parou para ver quem era. Uma enorme ave pousou junto dele, olhou nos seus olhos e sorriu. Era sua mãe! Juntinhos, saíram voando.

9. De tanto voar por belos lugares, não se deram conta que já era noite. Dormiram. (Deitem-se para relaxar).


A FUGA DO PALHAÇO

Era uma vez um palhacinho que estava muito triste (carinha de triste).
Ele estava cansado de ficar no circo. Resolveu, então, fugir para uma floresta.
Ele arrumou o cabelo (mexer no cabelo) e saiu muito contente pulando que nem sapo (saltar)
Na floresta haviam muitas árvores e o palhacinho ia contornando todas elas. (zig zag)
No meio do caminho o palhacinho teve que atravessar um rio, então ele pegou um barco e saiu remando, remando (remar sentado) 
Quando chegou na outra margem ele encontrou uma enorme pedra atrapalhando seu caminho. O palhacinho começou a empurrá-la. Empurrou, empurrou (empurrar) até que ela saiu do caminho. Mais adiante havia uma cerca bem no lugar onde o palhacinho deveria passar. O que foi que ele fez? Passou por baixo da cerca (rastejar)
Do outro lado da cerca havia um canguru e o palhacinho resolveu imitá-lo. (saltar como um canguru.)
Enquanto ele imitava o bichinho, avistou um passarinho e resolveu imitar um canguru voador 
( pular e bater com os braços)
Mesmo brincando, o palhacinho começou a ficar cansado. Seu pezinho doía e ele resolveu caminhar só com o pé direito para descansar o outro (pular com o pé direito), depois só com o pé esquerdo (pular com o pé esquerdo).
A noite chegava rápido e o palhacinho cansado começava a ficar com medo (cara de medo).
A única coisa que ele queria agora era voltar para o circo. Ele começou então a voltar pelo mesmo caminho (caminhar).
Ele contornava as árvores bem devagar pois estava muito cansado (andar em zig zag bem devagar), sua garganta doía e ele fazia assim (respirar ofegante).
O sono chegava depressa e o palhacinho não conseguia manter os olhos abertos por muito tempo (piscar).
Neste momento ele avistou o circo e começou a ouvir o riso das crianças. O palhacinho já não se sentia mais cansado, não tinha medo nem sono. Ele começou a respirar fundo e bem devagar, afinal ele estava em casa. (exercício de respiração).



“É na relação com o outro que
o homem constrói e reconstrói seu conhecimento”.