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Curso online de Educação Infantil (Teorias e práticas pedagógicas)

S, SS ou Ç


O uso destas consoantes oferece muitas dúvidas, uma vez que representam graficamente o mesmo som /s/. Embora o uso de uma ou outra consoante dependa da raiz da palavra, existem algumas regras que podem ajudar:

1. O c só tem o valor de /s/ com as vogais “e” e “i”. Para as restantes usa-se ç.

Ex. acém, ácido
      açafrão, açorda, açúcar

2. O ç e os dois ss não existem em início de palavras e, por isso, nesta posição só podem aparecer:

S – antes de todas as vogais – ex. sapato, ser, sino, sol, suar
C – apenas antes de e ou i – ex. cenoura, civil

3. O s entre vogais tem sempre o som /z/, por isso, nas palavras derivadas e compostas formadas a partir de uma palavra com s em posição inicial, tem de se dobrar o s, escrevendo-se ss.

Ex.

Sala – antessala
Seguir – prosseguir
Sol – girassol
Soma – cromossoma

4. Os dois ss só aparecem entre vogais.

Ex. passar; pessoa



Dificuldades Ortográficas

A escrita ao lado da linguagem oral é um instrumento necessário para que a pessoa possa atuar na sociedade, atendendo as exigências da atualidade.

Todo espaço de aprendizagem escolar exige ambiente acolhedor, combinados, planejamento, conteúdo, avaliação,  grupos  de trabalhos cooperativos, interação saudável, valorização e exposição das potencialidades individuais e  do coletivo pertinentes a todos os integrantes aprendizes.


Pensando nisso, O Mundo da Alfabetização traz uma linda novidade:

Cartazes com as principais dificuldades ortográficas e fonéticas.


São 23 cartazes coloridos, para deixar sua sala de aula alfabetizadora mais alegre.
Os arquivos estão em formato Jpeg e são enviados por email.

Os alunos irão amar!


Para saber como adquirir, entre em contato através do email:


Ensinando a adição e a subtração

Ensinar o conceito de adição a uma criança é o primeiro passo para um futuro acadêmico bem encaminhado. O ideal é que os alunos do 2º ano do Ens. Fundamental saibam já somar (e subtrair) numerais até o 20. Antes que a soma seja dominada, entretanto, é preciso ensinar os conceitos básicos. Existem diversas ferramentas que podem ajudar a transformar o aprendizado em diversão para uma melhor fixação dos conceitos.

Utilizando materiais manipulativos


Demonstre o funcionamento da soma através de objetos. 

 As crianças respondem bem às ferramentas visuais que ajudam na compreensão de conceitos. Praticamente qualquer objeto serve, de grãos de feijão a livros. Comece com um número pequeno e experimente diversas táticas para demonstrar os relacionamentos numéricos:
  • Entregue dois grupos pequenos de itens para a criança — digamos, um grupo de dois blocos e um grupo de três blocos. Peça que ela conte a quantidade de blocos em cada grupo.
  • Peça que a criança junte os dois grupos e conte o número total. Explique que ela "somou" os grupos.[
  • Entregue um conjunto de objetos — seis salgadinhos, por exemplo — e pergunte de quantos modos é possível combinar os grupos para totalizar seis. Ela pode criar um grupo com cinco e outro com um, por exemplo.
  • Empilhe os objetos para demonstrar a soma. Comece com uma pilha de três moedas, por exemplo, e adicione mais duas. Pergunte quantas moedas agora estão na pilha. 


Agrupe as crianças e use-as para ensinar a soma. 

Se deseja ensinar a matemática para uma turma, aproveite a necessidade dos pequenos de se mexer o tempo inteiro e use-os como manipulativos humanos. O processo é similar ao dos grupos de objetos, basta agrupar os alunos e pedir que se "contem" em diferentes configurações.


Peça que as crianças criem os próprios materiais concretos. 
Use a massa de modelar para criar objetos manipulativos ou combine a aula de soma com a de artes para criar uma coleção de recortes.



Use peças de jogos para criar brincadeiras de soma diferentes. 
      Os dados são uma ótima opção: peça que os alunos lancem dois dados e somem os números resultantes. Outras opções incluem cartas de baralho e peças de dominó.
     Ao trabalhar com grupos de alunos em níveis diferentes, monte brincadeiras que desafiem os que aprendem mais rapidamente. Instrua-os a somar os resultados de três ou mais dados, por exemplo. 



 


Conte com moedas. 
Use o dinheiro para ensinar as crianças a somar valores como 5, 10 e 25 centavos. A tática também ajuda a ensinar o controle financeiro, pois demonstra as vantagens práticas do conhecimento da soma












Apresentando a linguagem matemática e as relações numéricas
 



Familiarize as crianças com os símbolos de adição. 

Ensine o significado de "+" e "=". Em seguida, ajude-as a escrever sentenças numéricas simples como "3 + 2 = 5". 

Comece com sentenças horizontais. Como as crianças já estão aprendendo que devem escrever palavras e frases na horizontal, siga uma prática similar com os números para não confundi-las. Assim que dominarem o conceito, apresente as somas verticais.

 Apresente termos característicos da adição. 

Algumas expressões que podem ser utilizadas para indicar a soma de dois ou mais números incluem: "junte todos", "conte eles juntos", "quantos no total...", "some", "adicione", entre outras.

Explique as relações entre os números. 

Alguns exemplos usam a adição e a subtração para indicar como os números se relacionam entre si. Além disso, você explicará a relação entre a adição e a subtração. 
Um exemplo é juntar os números 4, 5 e 9 como uma "família", pois 4 + 5 + 9; 5 + 4 = 9; 9 – 4 = 5; e 9 - 5 = 4.

Use caixas de leite para ilustrar a situação. Encape-as com papel e peça que os alunos escrevam os integrantes das "famílias" nas caixas — por exemplo, 4, 5 e 9. 
Em seguida, peça que escrevam uma conta com a família nos lados das caixas — por exemplo "4 + 5 = 9" 


Memorizando fatos fundamentais

 
Ensine as crianças a pular a contagem dos números. 

Aprender a contar de dois em dois, de cinco em cinco, e assim por diante, as ajudará a compreenderem as relações entre os números, além de servir como pontos de referência.





 

Ensine a memorizar os números "duplos"

Peça que somem números iguais, como "3 + 3 = 6" e "8 + 8 = 16" para que aprendam pontos de referências simples. 

Uma criança que sabe instintivamente que "8 + 8 = 16", por exemplo, sabe que basta acrescentar um número ao 16 para descobrir o resultado de "8 + 9".





Use flash cards para estimular a memorização. 

Agrupe as folhas de acordo com as "famílias" para enfatizar a relação entre os números. Por mais que as crianças devam reconhecer instintivamente o modo com o qual os números interagem entre si, a memorização servirá como base complementar antes que se aprendam equações aritméticas mais complicadas.



Utilizando problemas do dia a dia

Pratique com "histórias". 
Alguns alunos podem considerá-las complexas demais, mas outros aprendem mais rapidamente ao compreender as implicações no mundo real de aprender a somar. Ajude as crianças a reconhecerem as três situações diferentes que exigem a soma:
  • Problemas com "resultado desconhecido" — por exemplo, se a Meire tivesse dois carros e ganhasse mais três de aniversário, quantos carros ela teria no total?
  • Problemas com "mudança desconhecida" — por exemplo, se a Meire tinha dois carros e, depois de abrir os presentes ela tivesse cinco, quantos carros ela ganhou de aniversário?
  • Problemas com "início desconhecido" —por exemplo, se a Meire ganhou três carros de aniversário e agora tem cinco, quantos carros ela tinha no começo?

Ensine as crianças a reconhecer os diferentes tipos de problemas. 

As situações do mundo real envolvem diferentes parâmetros. Ensine as crianças a compreendê-los para solucionar os problemas de soma.
  • Os problemas de junção envolvem o aumento de uma quantidade. Por exemplo, se a Bete faz três bolos e a Sarah seis, quantos bolos tem no total? Você também pode pedir que os alunos descubram valores desconhecidos ou iniciais — por exemplo, se a Bete fez três bolos e junto da Sarah elas fizeram nove bolos, quantos bolos a Sarah fez sozinha?
  • Os problemas de identificação das partes e do todo envolvem a soma de dois valores estáticos. Por exemplo, se existem 12 garotas na sala e 10 garotos, qual o total de alunos?
  • Os problemas de comparação envolvem um valor desconhecido em uma comparação de valores. Por exemplo, se João tem sete biscoitos, e tem três a mais do que a Laura, quantos biscoitos ela tem?

Utilize livros que ensinem os conceitos de soma. 

Crianças que já sabem ler e escrever podem aprender mais com livros simples que incorporem os temas da soma. Faça uma pesquisa na internet por "livros que ensinam adição" para encontrar opções adequadas para sua turma.



Fontes:

  

Contando sílabas

Hoje deixo para vocês uma atividade que amo trabalhar em sala.
As crianças pronunciarão o nome de cada figura e identificarão o número de sílabas. 
Depois, é só colar no quadro indicado.

Você também poderá aproveitar a atividade para trabalhar a escrita, escrevendo as palavras no caderno, formando frases, entre outras.



Importância do alfabeto


 Explorar o alfabeto é ir além de afixá-lo nas paredes

 
Nas classes de educação infantil e alfabetização acontecem os primeiros contatos das crianças com as letras.

Com isso, a visualização das mesmas é de fundamental importância para que os pequenos sintam-se seguros ao reproduzi-las para o papel, afinal ainda não aprenderam como é a grafia correta das 26 letras do nosso alfabeto.

Ao imaginar uma palavra a ser escrita, as crianças conseguem montá-la, copiando o traçado correto das letras.

O alfabeto afixado na sala é de grande importância no mundo da escrita, pois dá maior segurança para quem está aprendendo seus primeiros traçados. Se a criança não lembra pra que lado fica a perninha do “P”, basta consultá-lo que sua dúvida se esclarecerá.

A oportunidade de visualizar o alfabeto se constitui também em autonomia, pois a criança deixa de depender do professor ou dos colegas, conseguindo elucidar sozinha a sua imprecisão, tornando-se mais segura, sentindo-se capaz.

Porém, não basta que o alfabeto esteja afixado na parede, é preciso incentivar os alunos a usá-lo, e propondo atividades que despertem para a fixação dos símbolos das letras.

Algumas atividades ajudam no processo de construção desse conhecimento, como as listagens, leitura de textos simples como parlendas e trava-línguas, agendas telefônicas, etc.

O professor deve manter um cronograma com essas atividades, para que as mesmas estejam sempre presentes no cotidiano da sala de aula. É bom lembrar que as mesmas são classificadas como atividades de fixação, ótimas para se decorar as letras, a ordem do alfabeto e a utilizar cada uma de forma correta.

Nas classes de alfabetização podem ser montados alfabetos pelas próprias crianças, a partir de recortes de jornais e revistas. Essa atividade pode ser feita em pequenos grupos (no máximo 4 crianças) onde pesquisam letras em tamanho grande, recortam e fazem a colagem das mesmas no papel craft ou cartolina, na ordem correta.

Essa atividade impulsiona a curiosidade, a capacidade de percepção visual, a troca de experiências, o esclarecimento das dúvidas, enfim, um ensina o outro, trabalham em conjunto, de forma integrada, para chegar a um objetivo – a montagem do alfabeto.

Dependendo do tamanho da turma, o número de cartazes será acima de cinco. Não pense que a sala ficará repetitiva, mas pelo contrário, afixados em pontos estratégicos, os mesmos poderão ser visualizados por todos, facilitando as consultas. Além disso, os cartazes terão uma representação funcional mais adequada para as crianças, pois foram feitos por elas, ou seja, existe uma vinculação positiva com os mesmos, contrário ao alfabeto grandão, colado acima do quadro.

No caso das listagens, são utilizadas nos lugares dos antigos ditados. “Faça uma lista com seis nomes de animais selvagens”. Depois da listagem cada criança lê os animais escolhidos e o professor pode acompanhar de perto essa leitura, apontando para os erros que apareceram. Mas lembre-se, deixe que a criança faça a sua correção, e nada de riscos ou canetas vermelhas grifando os mesmos.

É importante fazer esse acompanhamento, pois é uma forma de verificar as palavras que foram escritas de forma diferente (os erros). O professor deve anotar todas essas palavras e depois escrevê-las no quadro, a fim de que os alunos revejam suas escritas e façam as correções.

Com isso, as aulas de alfabetização ficam motivadas, as crianças não se sentem pressionadas pela obrigação de aprender a ler e escrever, mas o processo vai acontecendo de forma gradual, suave, sem impor regras e formas corretas a serem seguidas.
E à medida que forem dominando o alfabeto, as letras devem aparecer de outras formas, como de forma minúscula, manuscrita maiúscula e manuscrita minúscula.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola